Os últimos anos nos presentearam com uma genuína revolução na astronomia e astrofísica nuclear. Auspiciosos avanços tecnológicos nos propiciaram as primeiras detecções de ondas gravitacionais e as primeiras “imagens” de buracos negros – além da promessa de outras façanhas, antes apenas imaginadas no reino da ficção científica. Esses avanços foram recebidos com tremendo entusiasmo pela comunidade de astrofísica nuclear, dada a prodigiosa oportunidade que tais feitos se apresentam para o estudo de tal disciplina. Particularmente interessante é a perspectiva de obter um conhecimento mais profundo de estrelas compactas e fenômenos correlatos. Tais objetos, dentre os quais se encontram as já populares estrelas de nêutrons e anãs brancas, se apresentam como ricos ambientes para o estudo da astrofísica nuclear. Nesta palestra iremos fazer um passeio pela história da astrofísica nuclear, desde seus primórdios com o trabalho seminal de Burbidge, Burbidge, Fowler e Hoyle (carinhosamente apelidado de B^2FH) até os mais recentes avanços em nossa compreensão teórica e observacional. Particularmente iremos discutir os recentes avanços observacionais e os desafios e oportunidades que eles apresentam para a astrofísica nuclear.

Conheça um pouco sobre o Prof. Dr. Rodrigo Negreiros:

Possui graduação em Física pela Universidade Federal Fluminense (2004), mestrado em Física pela Universidade Federal Fluminense (2005) e Ph.D. pela San Diego State University/Claremont Graduate University. Atuou como um posdoc no Frankfurt Institute for Advance Studies, na Goethe University , em Frankfurt am Main, Alemanha. Atualmente é professor no Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense. Suas areas de pesquisam envolvem principalmente física nuclear e estrelas compactas (estrelas de neutrons, estrelas de quarks, pulsares …), astrofisica relativística, métodos numéricos e física de matéria ultra-densa. 


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